sexta-feira, 15 de julho de 2011

A graça do Retiro Espiritual .

Dom Canísio Klaus

Bispo de Santa Cruz do Sul - RS

Nos dias 18 a 21 de julho, os padres da Diocese de Santa Cruz do Sul irão fazer seu retiro anual. É um momento de graça para se animar na caminhada e continuar a Evangelizar “para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo”.

Existem retiros que são mais longos e outros que são mais curtos. O mais longo retiro que a História Sagrada registra é o do povo hebreu, que ficou 40 anos caminhando pelo deserto em busca da Terra Prometida (Dt 29, 4-5). O retiro de Jesus Cristo, antes de começar sua missão, durou 40 dias (Mt 4,1). Outras vezes ele passava a noite retirado, em oração. O profeta Elias caminhou 40 dias e 40 noites pelo deserto até chegar a Horeb, o monte de Deus (I Rs 19,8).

Na história da Igreja temos os mosteiros, onde homens e mulheres passam grande parte do seu dia em oração. Mais radicais ainda são os eremitas que se estabelecem em lugares de difícil acesso para permanecerem a sós com Deus.

Santo Inácio de Loyola propôs um roteiro para 30 dias de retiro, sendo que muitos religiosos fazem este retiro ao menos uma vez em suas vidas. Ordinariamente, o retiro anual dos religiosos tem duração de 7 dias, enquanto que o retiro dos padres da Diocese de Santa Cruz do Sul dura 3 dias. Os bispos fazem retiro durante a assembléia geral da CNBB, que sempre acontece depois da Páscoa.

Nos últimos anos popularizaram-se os retiros para agentes de pastoral, sendo que se tornou comum catequistas, ministros, jovens e pessoas ligadas a movimentos de espiritualidade fazerem dias de retiro. As missões populares são espécies de retiro para o povo, quando as pessoas deixam de lado sua rotina de trabalhos e passam alguns dias envolvidos em atividades na comunidade.

A importância do retiro na vida do cristão e, principalmente na vida do padre, é indiscutível. É aí que temos a chance de parar para avaliar o rumo que estamos dando à nossa vida, confrontando-a com a pessoa de Jesus Cristo e a missão da Igreja. O retiro é momento de parar, olhar e retomar o caminho com novo ânimo, a exemplo do que aconteceu com os apóstolos ao presenciarem a transfiguração de Jesus (Mc 9,1-10). É momento especial para retomar os compromissos batismais e se animar na fé, esperança e caridade. Para os padres, é o tempo propício de avaliar sua fidelidade aos compromissos assumidos no dia da ordenação sacerdotal.

Rezemos pelos nossos sacerdotes, para que tenham a graça de um profundo encontro com o Mestre Jesus nos dias do seu retiro.

A erva venenosa .

Dom Pedro José Conti

Bispo de Macapá - AP

Um eremita passou sessenta anos afastado de tudo e de todos. Até então tinha levado uma vida de mortificações, alimentando-se somente de legumes e de uma erva venenosa, que crescia perto de sua choupana. Após tanto tempo, estava perdendo a coragem porque não fazia nenhum dos milagres extraordinários que, como haviam lhe contado, faziam os outros Padres do deserto. Resolveu, portanto, deixar a solidão e ir morar na cidade para conduzir uma vida mais cômoda. Mas Deus vigiava e, antes que realizasse o seu plano, enviou-lhe um anjo que lhe disse: “O que você pensa e o que você fala? Quais maravilhas podem superar o milagre da sua vida? Quem lhe deu as forças para agüentar todos estes anos neste lugar? Quem abençoou a erva venenosa com a qual se alimenta e faz que se torne inofensiva? Fique no lugar onde está e rogue a Deus que lhe dê a humildade”.

Fortalecido pelas palavras do anjo, o santo eremita ficou naquele lugar até o dia de sua morte.

O evangelho deste domingo nos diz que Jesus “nada lhes falava sem usar parábolas” (Mt 13,34). Cumpre-se, assim, a palavra do salmo 78 no versículo 2. Das três parábolas apresentadas, a mais conhecida e discutida, talvez, seja a do joio e do trigo. Quantas vezes essas palavras são usadas para explicar que o bem e o mal existem, juntos, na vida e é muito difícil separá-los, e que também não cabe a nós julgar e condenar? Sem dúvida seríamos completamente cegos se não enxergássemos as tantas coisas erradas que acontecem, como também se não reconhecêssemos as boas. A nossa existência é uma mistura de bondade e de maldade, de virtudes e de defeitos, de alegrias e de tristezas, de vida e de morte. Cada pessoa, que se considera boa, precisa ficar alerta para não tornar-se má. Mas também ninguém é tão mau que não possa fazer alguma coisa boa, em algum momento da sua vida. Depende das circunstâncias, das ocasiões e dos exemplos que temos à nossa frente. Contudo a parábola, parece-me, pode nos revelar, como sempre, muito mais.

Se de um lado Jesus quer nos dizer para sermos conscientes do mal que nos atenta e que também cresce conosco e ao nosso redor, do outro lado em nenhum momento da parábola o joio e o trigo se confundem. Tanto é verdade que os empregados se oferecem para arrancar o joio. É sinal que o joio e o trigo são bem visíveis e reconhecíveis. A separação, o julgamento e a fogueira acontecerão só no final. Por enquanto, o joio e o trigo crescem juntos, mas não se confundem ao ponto de não conseguirmos distingui-los mais. Com isso, penso que o Senhor nos ensina a sermos realistas, ainda se não vivemos no céu onde só há coisas boas) mas também não estamos ainda no inferno (onde há somente coisas más). Cabe a nós, neste tempo da história humana que nos é doado, fazer crescer o bem, isto é, construir um mundo melhor. Mais do que ficarmos reparando as ervas daninhas o tempo todo – em geral sempre são os defeitos e as culpas dos outros – devemos nos esforçar para crescermos bem como o bom trigo, fruto da boa semente. Muitas vezes perdemos tempo para falar mal dos outros, querendo arrancar o que julgamos estar errado no mundo. Deus tem mais paciência e esperança do que nós. Ele é o dono do tempo e dá chance a todos. A questão, portanto, é procurarmos ser, cada vez mais e melhor, o bom trigo que cresce, nunca desanima e firma as suas raízes perseverando até o momento final.

Talvez a maior tentação que experimentamos hoje seja o desânimo, no sentido de achar já perdida a luta contra o mal. Nesse caso, é sinal que o joio já contaminou a nossa esperança. Ao contrário, ser cristãos realistas significa ter consciência da força do bem, mas, ao mesmo tempo, da força do mal e, com isso, das nossas limitações humanas. Podemos errar e deixar crescer em nós mesmos mais o joio do que o trigo.

Ainda bem que o Senhor, na sua bondade, nos dá o tempo necessário para crescermos. E, sobretudo nos garante que a semente é boa e os frutos também serão bons. Ele nos dá a força para continuarmos no caminho certo apesar das dificuldades, das tentações e dos fracassos. É como a erva venenosa do eremita da história. Quem dava um jeito para que não o matasse? O bom Deus! Conviver com as coisas erradas é difícil, mas não ser sufocados e nem desanimar é mais obra de Deus do que nossa. “Não tenhais medo” repetiu tantas vezes Jesus.

Nada de desejar uma vida mais cômoda, com menos dificuldades. Vamos nós também ficar onde estamos, enraizados no Senhor Jesus, combatendo o bom combate do amor, da justiça e da paz. O Reino é de Deus e vai crescer como a semente de mostarda que se torna árvore e a massa que recebe o fermento. Mas essas são as outras parábolas do Evangelho deste domingo.

A Padroeira do Recife .

Dom Antônio Fernando Saburido, OSB

Arcebispo de Olinda e Recife

A festa de Nossa Senhora do Carmo nos une a uma longa história que vai muito além de nossa cidade. Este título, dado a Maria, mãe de Jesus, vem de um santuário antigo, situado no Monte Carmelo, região montanhosa de Israel que fica entre o Mar Mediterrâneo e as planícies de Jezrael. Segundo a Bíblia, ali, o profeta Elias orou e profetizou (Cf. 1 Rs 18, 42- 46). Durante os primeiros séculos do Cristianismo, monges viviam em suas cavernas como eremitas e posteriormente consagraram a Maria um santuário, originalmente, consagrado a uma divindade da fecundação. Maria passou a ser o símbolo da maternidade divina que tudo fecunda de amor. Pouco a pouco, aquela imagem da Mãe de Jesus, venerada no Monte Carmelo, passou a se chamar “Nossa Senhora do Carmo”. Esta imagem foi trazida ao Recife pelos queridos frades da Ordem do Carmelo e o lugar central que a Basílica do Carmo ocupa na cidade e no coração do nosso povo fez de Maria nossa padroeira.

Não deixa de ser curioso observar como Recife, cidade plana e onde os rios Capibaribe e Beberibe encontram o mar, pode ser comparada com a árida cadeia de montanhas do Carmelo. Entretanto, mesmo em nosso ambiente urbano e rico em águas, sempre temos que enfrentar certas dimensões de aridez na vida social. Assim como o profeta Elias defendeu o direito do povo pobre de Israel contra a política injusta do rei Acab, o Recife precisa simbolicamente de um novo Monte Carmelo como pólo de profecia para recordar a todos que o direito dos pobres é direito divino. A figura de Maria, Nossa Senhora do Carmo, vestida como monja carmelita, nos recorda: todos nós, homens e mulheres, casados ou solteiros, somos chamados a uma vida consagrada, na qual lutamos contra as dispersões do estilo de vida atual e retomamos ao que é essencial em nossas vidas: a alegria de pertencermos a Deus e sermos testemunhas do seu amor no mundo.

A 315ª Festa de Nossa Senhora do Carmo que tem por tema: “O Recife é todo Vosso, nossa Mãe e Padroeira” e lema: “Mãe, cuida deste povo que é teu”, deseja resgatar a dimensão histórica e espiritual da festa. Está inserida no Ano Centenário de nossa arquidiocese, no momento em que estamos empenhados em estabelecer, nesta nossa Igreja Particular de Olinda e Recife, uma cultura missionária, com a participação de todos.

Não nos restrinjamos à bela novena, procissão e festejos próprios destes dias, mas, retomemos à veracidade e à força da profecia vinda do Carmelo, através dos profetas Elias, Eliseu e de tantos homens e mulheres que se dedicaram à profecia divina. Aqui no Recife, no começo do século XIX, a figura do mártir carmelita Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, herói do movimento republicano da Confederação do Equador, nos recorda de que temos de viver a fé no serviço à libertação plena do nosso povo. Que, neste ano de 2011, tenhamos uma boa e motivadora festa e que a padroeira do Recife nos ajude a sermos fieis zeladores/as da nossa cidade e de todo o seu povo, principalmente da nossa população carente que precisa mais de defesa e proteção.

Associações comemoram os 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente com seminário .

 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa esta semana 21 anos. E para comemorar, a Fundação Abrinq – Save the Children celebra a data com o seminário "Um Município para as Crianças: Avanços e Desafios para a Garantia de Direitos" que acontece dos dias 13 a 15, em São Paulo (SP).


Com mais de 700 inscritos, o encontro tem o objetivo de discutir estratégias para o aprimoramento das políticas em benefício de crianças e adolescentes.

O evento conta com a presença de representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Governo do estado de São Paulo, da UNICEF, da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e Juventude, do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho Nacional de Justiça, da Frente Nacional de Prefeitos, e da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo.

A programação do seminário aborda temas como Educação Infantil, Drogadição, Violência Doméstica e Sexual entre outros.

A Parábola do joio no trigo

Dom Caetano Ferrari


Bispo de Bauru - SP

Neste mês de julho, estamos ouvindo aos domingos a série de parábolas inventadas por Jesus para falar às multidões sobre os mistérios do reino dos céus. Segundo São Mateus, Jesus “Nada lhes falava sem usar parábolas, para cumprir o que foi dito pelo profeta: ‘Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo’”. Também segundo profecias, se Jesus assim se comunicava não era só para ser mais bem entendido. Era para confundir os tolos, os que têm ouvidos e não ouvem, olhos e não vêem nem compreendem. Os que estão pouco ou nada interessados com as coisas de Deus, ou muito sensíveis às tentações do maligno, ou muito preocupados com problemas e desafios da vida, e que acabam perdendo a oportunidade de se deixarem tocar pela graça, de se converterem e inclusive serem curados pelo mestre. Ao contrário, aos que se aproximam para ouvir e compreender e, de fato, sentem o coração arder ao ouvi-lo, como os discípulos de Emaús, a estes Jesus deixa expandir seu divino coração para explicar-lhes o sentido de suas mensagens e das Escrituras.

No Evangelho de hoje, Mateus conta-nos mais três parábolas de Jesus: do joio e trigo, do grão de mostarda e do fermento na massa – Mt 13, 24-43.

Convido-o, prezado leitor, a considerar comigo a do joio no meio do trigo, que Jesus mesmo explica. Ele é o semeador que semeia a boa semente que, como ele diz, são os justos. O diabo, que vem à noite, é quem semeou no mesmo campo o joio, que são os que a ele pertencem, fazedores a outros de pecar e praticantes de todo mal. O campo é o mundo onde vivem bons e maus, justos e pecadores. O sábio agricultor, sem afobar-se, deixa crescer juntos trigo e joio até o momento da ceifa quando colherá o trigo sem perder grão algum e queimará o joio. Da sua parte, o bom Deus pacientemente espera até o juízo final para enviar seus anjos a fim de que façam a separação entre uns e outros: os bons serão levados ao céu e os maus, ao fogo.

Como bem sabemos, a mensagem de Jesus é bem clara. Está Ele a dizer-nos o quanto é importante e urgente a paciência e a tolerância. Ouvimo-lo dizer em outra ocasião que é na paciência que se conquista a vida: “nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá. É pela paciência que mantereis vossas vidas” (Lc 21, 18-19). São Paulo ensina que a paciência é dom do Espírito (Gl 5,22), pede aos cristãos que se revistam dela (Cl 3,12) e afirma que ela gera a esperança que não decepciona (Rm 5,4-5). Em Provérbios, lemos que a paciência vale mais do que o heroísmo: “Mais vale um homem paciente do que um herói” (Pr 16,32). O Pai pacientemente espera pela volta do filho pródigo, na rotina de contemplar, dia a dia, o horizonte, desejando ansiosamente abraçá-lo, e alegrar-se porque o que estava perdido foi encontrado, o que estava morto vive. Como cantamos no Salmo 86: “O Senhor é bom, clemente e fiel, lento na cólera e rico em misericórdia”, podemos entender o que o Mestre está a nos ensinar hoje: “Deixem crescer juntos um e outro até a colheita”.

Como no passado também nós no presente corremos o risco da pressa, da ansiedade, da intolerância. Quem sabe até mesmo nós muito mais do que eles, neste momento em que vivemos sobremaneiramente apressados, em que tudo é para ontem e urge pular etapas. Por que tanta maldade no mundo e tantos maus entre nós? É a célebre pergunta de ontem e de hoje. Onde está o nosso Deus que parece não tomar providências? Além das catástrofes imprevisíveis e incontroláveis da natureza, está aqui e agora presentes a violência, a guerra, o ódio, o sofrimento inclusive de inocentes por causa dos maus.

Jesus, hoje, vem nos dizer mais uma vez: A realização de nossa vida se dá no tempo, acontece devagar à semelhança do plantio do trigal. Deus dá tempo a todos. Dos bons Ele espera que cresçam na sua santidade, pois é compassivo e paciente; dos maus, que se convertam, pois sua alegria é a salvação do pecador e não a sua morte. De todos nós, o Pai espera que, vivendo na paciência e tolerância, a sua graça produza em nós e para todos nós, santos e pecadores, frutos de conversão e vida em abundância.

Missionários austríacos conhecem projetos sociais e estrutura da Igreja do Brasil .

Um grupo de 15 missionários da Comissão Igreja no Mundo, da paróquia Anjo da Guarda, diocese de Graz, na Áustria, esteve no Brasil entre os dias 5 e 15 de julho. Eles vieram para participar da Romaria da Terra e das Águas que aconteceu em Bom Jesus da Lapa (BA), no fim de semana, 8 a 10, organizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) local.


Além de participar do evento, o grupo missionário também veio para conhecer alguns projetos financiados pela Solidariedade das Pontifícias Obras Missionárias (POM) nacional da Áustria e POM diocesana de Graz com a CPT da diocese de Bom Jesus da Lapa.

De acordo com o padre Wolfgang Schwarz, diretor diocesano das POM em Graz, e pároco da paróquia Anjo da Guarda, na Áustria, o projeto de solidariedade financia a implantação de poços artesianos na diocese de Barra (BA), criação de cabras, implantação de um centro comunitário, a contratação de uma secretária por meio período para a CPT local, a construção de cisternas para captação de água da chuva, entre outros. Ele também falou da divulgação que a Comissão faz na Áustria dos trabalhos da CPT no interior da Bahia.

“Em nossa paróquia divulgamos bastante o trabalho da CPT e os projetos que construímos juntos. Há 13 anos construímos essa solidariedade e esta é a terceira viagem que fazemos com pessoas diferentes da Comissão para que conheçam de perto o desenvolvimento dos projetos”, contou padre Schwarz.

Brasília

O grupo também esteve em Brasília para conhecer a sede nacional das POM do Brasil, onde ficaram hospedados por três dias, a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e o Centro Cultural Missionário (CCM).

Em visita à sede da CNBB, eles conversaram com o secretário geral, dom Leonardo Urich Steiner, que apresentou a eles a estrutura da Igreja no Brasil. dom Leonardo comentou como Igreja Católica se mantém no país e lembrou que até poucos anos a entidade alemã Adveniat, que muito contribuiu financeiramente para as ações pastorais da Igreja na América Latina, já não contribui mais com a Igreja no Brasil porque esta, segundo ele, tem se esforçado para caminhar com as próprias pernas.

O diretor nacional da POM do Brasil, por sua vez, padre Camilo Pauletti, disse que foi importante acolher o grupo pela possibilidade de conhecer a experiência missionária das POM daquele país, bem como pelo conhecimento dos projetos que eles desenvolvem no Brasil. “É sempre importante conhecer as POM de outros países. Com certeza vale a pena, também, para nós, enquanto Pontifícias Obras Missionárias acolhê-los e, para eles, nos conhecer e observar de perto os projetos com a Igreja no Brasil”, sublinhou.