sábado, 16 de julho de 2011

17 de julho




Santa Generosa


No século II da era cristã, Scili era uma pequena província romana do norte da África, não muito distante da capital Cartago, onde residia Saturnino, o procônsul designado pelo imperador Cômodo.

Cômodo governou o Império Romano por doze anos. Era um tirano cruel e vaidoso. Para divertir-se, usava roupas de gladiador e matava seus opositores desarmados no Anfiteatro Flávio, atualmente conhecido como Coliseu. Durante o seu reinado, determinou que os cristãos voltassem a ser sacrificados.

A Cartago romana deveu seu resplendor principalmente ao cristianismo, bem depressa aceito por seus habitantes. Consta que foi o apóstolo são Marcos que a evangelizou. Logo foi elevada à condição de diocese e tornou-se a pátria de grandes santos, como Cipriano, Agostinho e muitos outros. Mas também foi o local onde inúmeros cristãos morreram martirizados, após serem julgados e condenados pelo procônsul Saturnino, que obedecia às ordens de Roma.

Nessa ocasião, na pequena vila de Scili, doze fiéis professavam, tranqüilos, o cristianismo. Eram todos muito humildes e foram denunciados pelo "crime" de serem cristãos. Então, foram simplesmente presos e levados pelos oficiais do procônsul a Cartago, para serem julgados.

Naquela cidade, no dia 17 de julho, na sala de audiências, Saturnino começou dizendo aos acusados que a religião dele mandava que os súditos jurassem pela "divindade" do imperador e que, se eles fizessem tal juramento, o soberano os "perdoaria". Assim, foram todos interrogados, entre os quais Generosa. Eles confessaram a fé em Cristo e disseram que nenhum tipo de morte faria com que desistissem dela.

Outra vez Saturnino ordenou que renegassem a fé cristã, que adorassem o imperador. Então Esperato, em nome de seus companheiros, respondeu que não reconheciam a divindade do imperador e que serviriam unicamente a Deus, que era o Rei dos reis e o Senhor de todos os povos. Não temiam a ninguém, a não ser ao Senhor Deus, que está nos céus. E que desejavam continuar fiéis a ele e perseverar na fé: sim, eram cristãos.

Diante de tão clara e direta confissão, o procônsul sentenciou: "Ordeno que sejam lançados no cárcere, pregados em cepos e decapitados: Generosa, Vestina, Donata, Januária, Segunda, Esperato, Narzal, Citino, Vetúrio, Félix, Acelino e Letâncio, que se declaram cristãos e se recusam a tributar honra e reverência ao imperador".

Assim está descrito o martírio de santa Generosa e seus companheiros no catálogo oficial dos santos, também chamado Martirológio Romano. A veneração litúrgica de santa Generosa é celebrada no dia de seu trânsito para a vida eterna.

17 de julho



No dia 28 de novembro de 1758, nasceu a filha primogênita do casal Postel, camponeses de uma rica fazenda em Barfleur, na Normandia, França. A criança foi batizada com o nome de Júlia Francisca Catarina, tendo como padrinho aquele rico proprietário.

Júlia Postel teve os estudos patrocinados pelo padrinho, que, como seus pais, queria que seguisse a vida religiosa. Ela foi aluna interna do colégio da Abadia Real das Irmãs Beneditinas, em Volognes, onde se formou professora. No início, não pensou na vida religiosa, sua preocupação era com a grande quantidade de jovens que, devido à pobreza, estavam condenadas à ignorância e à inferioridade social.

De volta à sua aldeia natal, Júlia Postel, com determinação e dificuldade, criou uma escola onde lecionava e catequizava crianças, jovens e adultos abandonados à ignorância, até do próprio clero da época, que desconhecia a palavra "pastoral". Era solicitada sempre pelos mais infelizes: pobres, órfãos, enfermos, idosos, viúvas, que a viam como uma mãe zelosa, protetora, que não os abandonava, sempre cheia de fé em Cristo. Aos ricos pedia ajuda financeira e, quando não tinha o suficiente, ia pedir esmolas, pois a escola e as obras não podiam parar.

A Revolução Francesa chegou arrasadora, em 1789, declarando guerra e ódio ao trono e à Igreja, dispersando o clero e reduzindo tudo a ruínas. Júlia Postel fechou a escola, mas, a pedido do bispo, escondeu em sua casa os livros sagrados e o Santíssimo Sacramento e foi autorizada a ministrar a comunhão nos casos urgentes. Organizou missas clandestinas e instruiu grupos de catequistas para depois da Revolução. Sua vocação religiosa estava clara.

A paz com a Igreja foi restabelecida em 1802. Juntamente com duas colegas e a ajuda do padre Cabart, Júlia Postel fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia, em Cherbourg. Ao proferir seus votos, escolheu o nome de Maria Madalena. A princípio, a formação das religiosas ficou voltada para o ensino escolar e foi baseada nos mesmos princípios dos irmãos das escolas cristãs, já que na época era grande essa necessidade. Essas religiosas, aos poucos, foram se espalhando por todo o território francês. Depois, a pedido de Roma, a formação foi mudada, passando a servir como enfermeiras.

Em 1832, madre Maria Madalena, junto com suas irmãs, estabeleceu-se nas ruínas da antiga Abadia Beneditina de Saint-Sauveur-le-Vicomte. Foi reconstruída com dificuldade e tornou-se a Casa-mãe da congregação. Madre Maria Madalena Postel morreu com noventa anos de idade, em 16 de julho de 1846. A fama de sua santidade logo se espalhou pelo mundo cristão.

Foi beatificada em 1908, e depois canonizada pelo papa Pio XI, em 1925. Está sepultada em Saint-Sauveur-le-Vicomte. A sua festa acontece no dia 17 de julho e a sua obra, hoje, chama-se Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel.

Santa Maria Madalena Postel

O projeto de Deus se realizará no mundo

Mateus, conforme o estilo catequético de seu evangelho, reúne no capítulo 13 uma coletânea com sete parábolas. No trecho de hoje, temos três delas, sendo a parábola do trigo e do joio explicada no estilo de uma alegoria. A parábola do joio e do trigo destaca que a missão não está em combater o inimigo, mas em cultivar os valores do Reino. Fica removida, assim, a obsessiva idéia do "inimigo", muito presente no Primeiro Testamento, de modo particular nos Salmos. As parábolas do grão de mostarda e do fermento fortalecem os discípulos na esperança. As duas são elaboradas a partir de imagens do ambiente familiar: um homem em seu campo e uma mulher em sua casa preparando o pão. Na primeira parábola são relativizadas as esperanças messiânicas de Israel como poderoso dominador das nações, tomando-se como referência o pequeno grão de mostarda plantado por um camponês. Na segunda, com a mulher que coloca o discreto fermento na massa de farinha, levedando-a, temos o fermento do amor, que se diferencia do fermento da hipocrisia dos fariseus, sobre o qual Jesus adverte seus discípulos (Mt 12,1). Em ambas, revela-se o Reino de Deus, realmente presente no mundo, na sua dimensão de humildade e simplicidade. Não como afirmação de poder, mas pela transformação dos corações e das relações pessoais, no amor e na justiça, fundamentos da nova sociedade possível. A explicação alegórica da parábola do trigo e do joio é própria de Mateus. Com freqüência Mateus recorre à expressão apocalíptica do juízo final como forma de pressão para que a comunidade desperte para a obediência à palavra de Jesus. Aqui é o tema da colheita final, quando o joio será queimado, bem como os que praticam o mal, jogados na fornalha de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes. Esta expressão, cruel, é característica de Mateus que a repete por seis vezes no seu evangelho. Acolhendo a todos com a clemência de Deus (primeira leitura) abrem-se as portas da verdadeira esperança e comunica-se a vida e o amor, sem discriminações. Deixando-se conduzir pelo Espírito, o projeto de Deus se realizará no mundo.

O trigo e joio

Mt 13,24-43

Jesus apresentou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é como alguém que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os servos foram procurar o dono e lhe disseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?' O dono respondeu: 'Foi algum inimigo que fez isso'. Os servos perguntaram ao dono: 'Queres que vamos retirar o joio?' 'Não!', disse ele. 'Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita. No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro!'" Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: "O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos". E contou-lhes mais uma párabola: "O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado". Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: "Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo". Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Explica-nos a parábola do joio!" Ele respondeu: "Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos. Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.

Leitura Orante
Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 13, 24-43
Mateus lembra três parábolas que Jesus contou para falar do Reino de Deus: a do joio e do trigo, a do grão de mostarda e a do fermento. E explica a primeira. O joio (do grego zizanion, especificamente cizânia), era uma planta que parecia muito com trigo até que amadurecesse. Era uma erva perturbadora nos trigais, parecendo trigo, diferente só nos seus grãos são pretos.
Por que, então, se essas eram ervas ruins, não deviam ser removidas imediatamente? Sugavam o solo, e confundiam o trigo. Não eram facilmente identificadas. Porém, qualquer esforço para arrancá-las, arrancaria também o trigo. Esperem "até a colheita", diz o dono da lavoura. E diz mais: "No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro!'"
Na realidade, há muita gente se dizendo pessoas boas, mas não querem viver a proposta do reino de Jesus. Comportam-se falsamente, omitem ou contradizem a verdade, enganam os outros e, naturalmente, a si mesmas. São, conforme a parábola, joio.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento? Admito que nem sempre sou trigo, transparente, fiel ao original com que fui criado? Os bispos, em aparecida, lembraram: "Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; "aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Que excluem Deus de seu horizonte, falsificam o conceito da realidade e só podem terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas. Surge hoje, com grande força, uma sobrevalorização da subjetividade individual. Independentemente de sua forma, a liberdade e a dignidade da pessoa são reconhecidas. O individualismo enfraquece os vínculos comunitários e propõe uma radical transformação do tempo e do espaço, dando um papel primordial à imaginação. Os fenômenos sociais, econômicos e tecnológicos estão na base da profunda vivência do tempo, ao que se concebe fixado no próprio presente, trazendo concepções de inconsistência e instabilidade. Deixa-se de lado a preocupação pelo bem comum para dar lugar à realização imediata dos desejos dos indivíduos, à criação de novos e, muitas vezes, arbitrários direitos individuais, aos problemas da sexualidade, da família, das enfermidades e da morte." (DAp 44).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Faço minha oração pessoal e depois, com todos os internautas,
ofereço o meu dia:
Jesus Mestre,
Eu vos ofereço o meu dia
com as mesmas intenções
com que viestes ao mundo. pregastes o Evangelho.
Seja tudo, só e sempre, para a glória de Deus e a paz dos homens
Jesus Verdade, que todas as pessoas vos conheçam!
Jesus Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas!
Jesus Vida, que todos vivam em vós!
Jesus Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria
para que eu possa transmitir palavras de salvação.
Que meus pensamentos se inspirem no Evangelho,
e se tornem fontes de vossa luz
a iluminar as pessoas, nossos irmãos. Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus que é meu Caminho minha Verdade, minha Vida.

O trigo e joio

Mt 13,24-43

Jesus apresentou-lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é como alguém que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os servos foram procurar o dono e lhe disseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?' O dono respondeu: 'Foi algum inimigo que fez isso'. Os servos perguntaram ao dono: 'Queres que vamos retirar o joio?' 'Não!', disse ele. 'Pode acontecer que, ao retirar o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita. No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro!'" Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: "O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos". E contou-lhes mais uma párabola: "O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado". Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas, para se cumprir o que foi dito pelo profeta: "Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo". Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: "Explica-nos a parábola do joio!" Ele respondeu: "Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os anjos. Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.

Leitura Orante
Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 13, 24-43
Mateus lembra três parábolas que Jesus contou para falar do Reino de Deus: a do joio e do trigo, a do grão de mostarda e a do fermento. E explica a primeira. O joio (do grego zizanion, especificamente cizânia), era uma planta que parecia muito com trigo até que amadurecesse. Era uma erva perturbadora nos trigais, parecendo trigo, diferente só nos seus grãos são pretos.
Por que, então, se essas eram ervas ruins, não deviam ser removidas imediatamente? Sugavam o solo, e confundiam o trigo. Não eram facilmente identificadas. Porém, qualquer esforço para arrancá-las, arrancaria também o trigo. Esperem "até a colheita", diz o dono da lavoura. E diz mais: "No momento da colheita, direi aos que cortam o trigo: retirai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! O trigo, porém, guardai-o no meu celeiro!'"
Na realidade, há muita gente se dizendo pessoas boas, mas não querem viver a proposta do reino de Jesus. Comportam-se falsamente, omitem ou contradizem a verdade, enganam os outros e, naturalmente, a si mesmas. São, conforme a parábola, joio.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Entro em diálogo com o texto. Reflito e atualizo. O que o texto me diz no momento? Admito que nem sempre sou trigo, transparente, fiel ao original com que fui criado? Os bispos, em aparecida, lembraram: "Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; "aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Que excluem Deus de seu horizonte, falsificam o conceito da realidade e só podem terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas. Surge hoje, com grande força, uma sobrevalorização da subjetividade individual. Independentemente de sua forma, a liberdade e a dignidade da pessoa são reconhecidas. O individualismo enfraquece os vínculos comunitários e propõe uma radical transformação do tempo e do espaço, dando um papel primordial à imaginação. Os fenômenos sociais, econômicos e tecnológicos estão na base da profunda vivência do tempo, ao que se concebe fixado no próprio presente, trazendo concepções de inconsistência e instabilidade. Deixa-se de lado a preocupação pelo bem comum para dar lugar à realização imediata dos desejos dos indivíduos, à criação de novos e, muitas vezes, arbitrários direitos individuais, aos problemas da sexualidade, da família, das enfermidades e da morte." (DAp 44).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? Faço minha oração pessoal e depois, com todos os internautas,
ofereço o meu dia:
Jesus Mestre,
Eu vos ofereço o meu dia
com as mesmas intenções
com que viestes ao mundo. pregastes o Evangelho.
Seja tudo, só e sempre, para a glória de Deus e a paz dos homens
Jesus Verdade, que todas as pessoas vos conheçam!
Jesus Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas!
Jesus Vida, que todos vivam em vós!
Jesus Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria
para que eu possa transmitir palavras de salvação.
Que meus pensamentos se inspirem no Evangelho,
e se tornem fontes de vossa luz
a iluminar as pessoas, nossos irmãos. Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus que é meu Caminho minha Verdade, minha Vida.
16 de julho

A festa de Nossa Senhora do Carmo é relacionada à Ordem Carmelitana, cuja origem é bem antiga. Na Ordem Carmelitana tem-se a tradição, segundo a qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, teria nela reconhecido no símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Os discípulos de Elias, recordando aquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de Jesus Cristo e existido com o Título Servas de Maria.

Manifestação de Maria a São Simão Stock
Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII que o calabrez Bertoldo, com alguns companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém - Alberto. Pelas cruzadas esta Congregação tornou-se conhecida também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.
Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que, há vinte anos, vivia em solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.
O papa Honório III aprovou a regra da Ordem. Simão Stock visitou os Irmãos da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.
Um capítulo geral da Ordem, realizado em 1237, determinou a transferência para a Europa de quase todos os religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.
No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.
A Ordem de Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então, uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a Irmandade do Escapulário, que deve a fundação a Simão Stock.
Em 16 de julho de 1251, estando em oração fervorosa, Nossa Senhora lhe apareceu. Veio trazer-lhe um escapulário. "Meu dileto filho - disse-lhe a Rainha do céu - eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".
Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a participar dos grandes privilégios anexos. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, vêem-se Papas, Cardeais e Bispos. O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário.
Oração a Nossa Senhora do Carmo
Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção. Fortificai minha fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minha alma com a graça e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado; e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.
Amém!
Nossa Senhora do Carmo

Maria une-se à vontade do Pai

Este episódio que envolve a família de Jesus é narrado nos três evangelhos sinóticos. O evangelho de Marcos o insere em um contexto de incompreensão da missão de Jesus por sua família e de forte rejeição da parte dos escribas, em Cafarnaum. Mateus introduz este episódio após quatro narrativas de conflitos com fariseus e escribas, preparando a série de parábolas que o seguem. O núcleo da narrativa é o argumento fundamental colocado por Jesus: se os próprios laços familiares são superados pelo compromisso em fazer a vontade do Pai, na construção do Reino dos Céus, tanto mais o serão os demais laços e compromissos. Jesus, em vista da promoção da vida que é a realização concreta desta vontade do Pai, já excluíra o sábado, a mais preciosa observância dos fariseus. Os simples vínculos carnais não são motivo de motivo de ufania ou glória. A maternidade carnal de Jesus é grandiosa para Maria. Porém esta grandiosidade resultou de algo maior que foi a sua fé. Por sua fé, ao aceitar ser a mãe do Filho de Deus e assumir os encargos decorrentes desta maternidade, Maria une-se à vontade do Pai estando, assim, integrada na família divina, que dela teve origem.

"Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?"

Leitura Orante

Mt 12,46-50

Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo". Ele respondeu àquele que lhe falou: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".

Leitura Orante
Hoje, Festa de Nossa Senhora do Carmo
Preparo-me para a Leitura, agradecendo por este momento de encontro com Deus e com os irmãos internautas:
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Este texto que medito hoje, traz a pessoa de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele diz que são de sua família os que fazem a vontade do Pai. Numa primeira leitura pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, num momento de melhor compreensão, pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao dizer que são de sua família os que fazem a vontade do Pai, ele incluiu sua Mãe. Ela foi a primeira , no anúncio do anjo, que disse "sim" ao projeto e à vontade do Pai.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, falaram de forma magnífica sobre a presença de Maria na família de Deus, como discípula e mestra. Vejamos um destes textos do Documento de Aparecida: "A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de "filhos no Filho" nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc 1,450 e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da Aliança." (DAp 266).
Sou, assim como Maria, da família de Jesus? Ou seja, digo "sim" à vontade de Deus, mesmo que seja contrária aos meus projetos? Busco descobrir e concretizar, a cada dia, qual é a vontade de Deus para mim, para minha família, para o mundo de hoje?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
"A oração mais perfeita é aquela em que houver mais amor. Neste segundo sentido mais amplo, pode-se definir a oração como a postura da alma que se põe aos pés de Deus para em silêncio olhar para ele ou o fitar enquanto fala com ele»,disse um grande santo. Assim, rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a
Oração do Abandono
Meu Pai, a vós me abandono:
fazei de mim o que quiserdes!
O que de mim fizerdes,
eu vos agradeço.
Estou pronto para tudo, aceito tudo,
contanto que a vossa vontade
se faça em mim
em todas as vossas criaturas.
Não quero outra coisa, meu Deus.
Entrego minha vida em vossas mãos,
eu vo-la dou, meu Deus.
Com todo o amor do meu coração,
porque eu vos amo.
E porque é para mim
uma necessidade de amor dar-me,
entregar-me em vossas mãos
sem medida, com infinita confiança
porque sois meu Pai.
(Carlos de Foucauld)
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Hoje, com Maria, irei ao encontro de Jesus, na certeza de que sou da sua família, porque faço a vontade de Deus

Homenagem a um amigo

Durante toda minha vida,
muitas pessoas passaram por mim,
dia após dia.
Mas somente algumas dessas pessoas,
ficarão para sempre em minha memória.


Essas pessoas são ditas amigas,
e as levarei para sempre em meu coração,
às vezes pelo simples fato de terem
cruzado meu caminho,
às vezes pelo simples fato de terem dito
uma única palavra de conforto quando eu precisei.
Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção,
e me ouvido falar de minhas angústias,
medos, vitórias, derrotas...

Às vezes por terem confiado em mim,
e me contado também seus problemas,
angústias, vitórias, derrotas...
Isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar.
E amigos de verdade,
ficam para sempre em nossos corações,
assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis.

À você meu amigo:
você é muito especial e importante para mim.
Eu te adoro muito.
Sua amizade para mim tem um valor enorme,
e nada que eu possa dizer à você,
pode ser tão especial ou mais significativo
do que sua amizade para mim.
Durante toda minha vida,
muitas pessoas passaram por mim,
dia após dia.
Mas somente algumas dessas pessoas,
ficarão para sempre em minha memória.


Essas pessoas são ditas amigas,
e as levarei para sempre em meu coração,
às vezes pelo simples fato de terem
cruzado meu caminho,
às vezes pelo simples fato de terem dito
uma única palavra de conforto quando eu precisei.
Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção,
e me ouvido falar de minhas angústias,
medos, vitórias, derrotas...

Às vezes por terem confiado em mim,
e me contado também seus problemas,
angústias, vitórias, derrotas...
Isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar.
E amigos de verdade,
ficam para sempre em nossos corações,
assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis.

À você meu amigo:
você é muito especial e importante para mim.
Eu te adoro muito.
Sua amizade para mim tem um valor enorme,
e nada que eu possa dizer à você,
pode ser tão especial ou mais significativo
do que sua amizade para mim.

Saudação de amigo

Quero ser o teu amigo

Nem de mais e nem de menos

Nem tão longe, nem tão perto

Na medida mais precisa que eu puder

Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida

Da maneira mais amiga

Da maneira mais discreta, sem jamais te sufocar

Sem forçar tua vontade, sem jamais te aprisionar

E saber quando falar e saber quando calar

Nem ausente, nem presente por demais

Fraternalmente ser amigo e dar-te a paz

A paz que o mundo não dá, a paz de Jesus.

A paz esteja com você!

E comigo também!

Vaticano excomunga bispo chinês

CIDADE DO VATICANO - O Vaticano anunciou neste sábado que um bispo chinês ordenado sem a aprovação papal foi excomungado da Igreja Católica. Em comunicado no qual condena a ordenação, na última quinta-feira, o Vaticano também disse que o Papa Bento XVI 'desaprova' a maneira pela qual as autoridades comunistas estão tratando os católicos chineses que desejam permanecer fiéis a Roma.

“INTERNET E O ANUNCIO DO EVANGELHO”

A influência que tem os meios de comunicações sobre a sociedade não é uma novidade para ninguém, e hoje, mais do que nunca, a internet e as redes sociais tem o poder de envolver um grande número de usuários, essencialmente jovens, que diariamente, emitem e absorvem uma infinidade de informações advindas dos mais variados canais deste mundo cada vez mais conectado.


Deste modo queremos fazer uma reflexão a cerca da internet e dos novos caminhos para a missão e a evangelização. A Igreja ver a internet como ‘dom de Deus’, e vela para que o uso desta contribua na Construção do Reino. O Beato João Paulo II defendia que “a evolução é compatível com a fé cristã”, e o Papa Bento XVI em sua última mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais nos convida a usufruir deste meio para a divulgação da Palavra de Deus. De igual modo, o anterior Diretor Geral, Pe. Robert Maloney e o atual Gregory Gay escreveram à Família Vicentina estimulando a utilização da internet para o exercício da missão. Assim nossa evangelização enquanto membros das gerações X, Y ou Z deve responder as expectativas da pós-modernidade sem perder a profundidade que a Mensagem de Cristo contém.

O mundo cibernético tem sede… sede essa, que não se sacia, senão com Cristo. Porém muitos ainda não O invocam! Lembremos aqui de uma famosa frase de São Paulo “Ora, como invocarão Aquele em quem não creram? Como crerão se não ouviram? E como poderão ouvir, se não houver quem O anuncie?” (Romanos 10,14), e sigo, E quem O anunciará se não nós, os jovens, que estamos mais envolvidos com as novas tecnologias?

A missão de evangelizar é de todos; e somos enviados a fazer-la pelo próprio Jesus quando o faz por meio de seus discípulos (Mc. 16,15), e logo por meio da Igreja; e esta evangelização só será verdadeira, enquanto se anuncie o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino e o mistério de Jesus de Nazaré Filho de Deus. (Evangelii Nuntiandi 22. Paulo VI).

Nossa presença na internet hoje, deve ser análoga a de Jesus em outrora, com os discípulos de Emaús (Lc. 24, 13-35), a quem deu razão da esperança cristã. Protagonizemos uma evangelização que fomente o progresso humano, o bem comum e a solidariedade; que esteja baseada no respeito e na dignidade humana. Que o anuncio da Boa Notícia seja desde o sentir-se Igreja e se dê como Palavra profética e libertadora; como serviço à comunhão dos povos e culturas. Que nossos perfis, imagens e informações postadas dêem testemunho de um Cristo Vivo. Que nossas mensagens anunciem a boa notícia de forma criativa. Que o uso da internet para o anuncio do Reino não substitua o anuncio presencial, mas sim que sirva de suporte para este.

Sabemos o que enviamos por e-mail ou nos deixamos levar pelas correntes pseudo-religiosas? Nossa imagem virtual ajuda ou atrapalha no crescimento da fé? Estamos conectados ou presos na rede? Quem são nossos amigos virtuais? O que estamos “curtindo”, clicando, “googlando” ou “twittando”?

¡Lancemos nossa rede na rede! Mais que um jogo de palavras é um convite a pescar, adicionar, ir em busca de seres humanos para a grande “rede social” do Reino.

“INTERNET E O ANUNCIO DO EVANGELHO”

A influência que tem os meios de comunicações sobre a sociedade não é uma novidade para ninguém, e hoje, mais do que nunca, a internet e as redes sociais tem o poder de envolver um grande número de usuários, essencialmente jovens, que diariamente, emitem e absorvem uma infinidade de informações advindas dos mais variados canais deste mundo cada vez mais conectado.


Deste modo queremos fazer uma reflexão a cerca da internet e dos novos caminhos para a missão e a evangelização. A Igreja ver a internet como ‘dom de Deus’, e vela para que o uso desta contribua na Construção do Reino. O Beato João Paulo II defendia que “a evolução é compatível com a fé cristã”, e o Papa Bento XVI em sua última mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais nos convida a usufruir deste meio para a divulgação da Palavra de Deus. De igual modo, o anterior Diretor Geral, Pe. Robert Maloney e o atual Gregory Gay escreveram à Família Vicentina estimulando a utilização da internet para o exercício da missão. Assim nossa evangelização enquanto membros das gerações X, Y ou Z deve responder as expectativas da pós-modernidade sem perder a profundidade que a Mensagem de Cristo contém.

O mundo cibernético tem sede… sede essa, que não se sacia, senão com Cristo. Porém muitos ainda não O invocam! Lembremos aqui de uma famosa frase de São Paulo “Ora, como invocarão Aquele em quem não creram? Como crerão se não ouviram? E como poderão ouvir, se não houver quem O anuncie?” (Romanos 10,14), e sigo, E quem O anunciará se não nós, os jovens, que estamos mais envolvidos com as novas tecnologias?

A missão de evangelizar é de todos; e somos enviados a fazer-la pelo próprio Jesus quando o faz por meio de seus discípulos (Mc. 16,15), e logo por meio da Igreja; e esta evangelização só será verdadeira, enquanto se anuncie o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino e o mistério de Jesus de Nazaré Filho de Deus. (Evangelii Nuntiandi 22. Paulo VI).

Nossa presença na internet hoje, deve ser análoga a de Jesus em outrora, com os discípulos de Emaús (Lc. 24, 13-35), a quem deu razão da esperança cristã. Protagonizemos uma evangelização que fomente o progresso humano, o bem comum e a solidariedade; que esteja baseada no respeito e na dignidade humana. Que o anuncio da Boa Notícia seja desde o sentir-se Igreja e se dê como Palavra profética e libertadora; como serviço à comunhão dos povos e culturas. Que nossos perfis, imagens e informações postadas dêem testemunho de um Cristo Vivo. Que nossas mensagens anunciem a boa notícia de forma criativa. Que o uso da internet para o anuncio do Reino não substitua o anuncio presencial, mas sim que sirva de suporte para este.

Sabemos o que enviamos por e-mail ou nos deixamos levar pelas correntes pseudo-religiosas? Nossa imagem virtual ajuda ou atrapalha no crescimento da fé? Estamos conectados ou presos na rede? Quem são nossos amigos virtuais? O que estamos “curtindo”, clicando, “googlando” ou “twittando”?

¡Lancemos nossa rede na rede! Mais que um jogo de palavras é um convite a pescar, adicionar, ir em busca de seres humanos para a grande “rede social” do Reino.

Agradecimentos da CNBB ao bispo de Caxias do Sul, dom Nei Paulo Moretto

A Presidência da CNBB, em nome dos Bispos do Brasil, agradece o frutuoso trabalho realizado por dom Nei Paulo Moretto, bispo de Caxias do Sul (RS), que por 28 anos esteve à frente da diocese, e que acaba de ter o seu pedido de renúncia aceito pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, em conformidade com o Código de Direito Canônico, quando o bispo completa 75 anos de idade.


Sua obra e seu testemunho à frente da diocese são prova do quanto serviu com amor e dedicação à Igreja de Cristo.

Desejamos que Dom Paulo continue servindo a Igreja no Brasil com o mesmo ardor e com o mesmo afeto com que atuou como pastor da Igreja Particular de Caxias do Sul - RS.

CNBB SAÚDA O NOVO BISPO DE CAXIAS DO SUL

A Presidência da CNBB, em nome dos Bispos do Brasil, se alegra com a Diocese de Caxias do Sul (RS) pela nomeação do Excelentíssimo Dom Alessandro Ruffinoni como seu novo Bispo, após o período de um ano de serviço pastoral dedicado a essa mesma Igreja Particular, como Bispo Coadjutor.

Com nossas congratulações, elevamos nossa prece ao Pai do Céu, por intercessão de Nossa Senhora de Caravaggio, padroeira da Diocese, invocando as mais copiosas bênçãos por um frutuoso e muito feliz pastoreio.



Dom Leornardo Steiner



Secretário Geral da CNBB