assuntos religiosos

 

Que o testemunho dos novos Santos fale a toda a Igreja, pede Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


Rádio Vaticano
Vista parcial da Praça São Pedro, onde foram colocadas em destaque as imagens dos sete novos Santos da Igreja
O Papa Bento XVI presidiu neste domingo, 21, a celebração eucarística durante a qual foram canonizados sete beatos. Reunido com os peregrinos na Praça São Pedro, o Papa rezou para que o testemunho desses novos Santos, “a sua vida oferecida generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar o Evangelho no mundo inteiro”

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.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa: canonização de sete beatos da Igreja - 21/10/2012


No dia em que se celebra o Dia Mundial das Missões, Bento XVI recordou as palavras de Jesus relatadas pelo evangelista Marcos: “O Filho do homem veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos (cf. Mc 10,45)”. O Papa disse que, em especial neste dia, a Igreja escuta estas palavras com uma intensidade particular e reaviva a consciência para o serviço ao homem e ao Evangelho.

O Pontífice também afirmou que os sete beatos hoje canonizados tiveram sua vida constituída por estas palavras. “Com coragem heróica eles consumiram a sua existência na consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos. São filhos e filhas da Igreja, que escolheram a vereda do serviço seguindo o Senhor”.

Bento XVI prosseguiu fazendo um breve relato sobre a vida de cada um desses novos Santos. O primeiro deles foi Jacques Berthie, nascido na França em 1838 que, durante seu ministério paroquial, teve o desejo ardente de salvar almas. Ao morrer, ele disse as seguintes palavras "Prefiro antes morrer que renunciar à minha fé".

O outro novo Santo da Igreja é Pedro Calungsod, cujo amor a Cristo o inspirou a preparar-se como catequista junto com os missionários jesuítas da região de Visayas, nas Filipinas. Ele seguiu em missão para as Ilhas Marianas para evangelizar o povo Chamorro, mas no local a vida era difícil e os missionários eram perseguidos, o que não impediu Pedro de demonstrar uma grande fé e caridade

Giovanni Battista Piamarta foi lembrado pelo Papa como grande apóstolo da caridade e da juventude. Ele se dedicou ao “progresso cristão, moral e profissional das novas gerações, com a sua esplêndida humanidade e bondade”.

De Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, Bento XVI destacou sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada. Segundo o Papa, essa obra continua a dar frutos abundantes entre os jovens.

Já Marianne Cope abraçou voluntariamente o chamado para ir cuidar dos leprosos no Havaí, o que era recusado por muitos. “Em uma época em que pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença, Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo”.

Kateri Tekakwitha levou uma vida simples e permaneceu fiel ao seu amor por Jesus, à oração e à Missa diária. Seu maior desejo era fazer o que agradava a Deus.

Sobre a nova Santa Anna Schäffer, Bento XVI disse que ela quis entrar em uma congregação missionária. “Fortalecida pela comunhão diária, tornou-se uma intercessora incansável através da oração e um espelho do amor de Deus para as numerosas pessoas que procuravam conselho”.

 

O Catecismo da Igreja Católica


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 19 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - A Igreja comemora, agora em 2012, os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica! Este momento vem ao encontro do “Ano da Fé”, anunciado e aberto pelo Papa Bento XVI no dia 11 de outubro, pp., que pede a retomada catequética juntamente com uma vida de sincera conversão. Torna-se oportuno aproveitar estas comemorações para recordar os fundamentos da nossa fé e os valores que os sacramentos imprimem em nossa vida.
Neste tempo de tantas possibilidades e ofertas, não podemos nos esquecer de que precisamos voltar nosso olhar e interesse pelas coisas de Deus. Por isso, torna-se mais do que necessário retomar a leitura da publicação do Catecismo da Igreja Católica, aprovado a partir da “Fidei Depositum”, (11 de outubro de 1992, do Beato João Paulo II) atualizado após o Concílio Ecumênico Vaticano II.
Guardar o depósito da fé é a missão que Jesus Cristo deixou como legado à sua Igreja. Este legado a acompanha em todos os tempos. Nós, seguidores de Cristo, estamos inseridos neste tempo e somos responsáveis pela missão. Portanto, hoje, novamente se faz necessário reconhecer seus ensinamentos e comunicá-los aos que ainda Nele não creem. Nisto acontece o resplendor do anúncio do Evangelho!
Celebrar este aniversário é rememorar os valores da nossa vida cristã e a nossa fidelidade a Cristo. Recordando nosso olhar para a vida do homem nós conseguimos reconhecer a Deus. Enquanto homens que nos identificamos com Ele, vivemos e transmitimos a fé. Daí a importância da nossa catequese.
O Catecismo da Igreja Católica é um instrumento para orientar todos os fiéis no caminho de Cristo, que, consequentemente, os leva no caminho ao encontro com os irmãos.
Deve-se reconhecer que o Catecismo é denso, refletindo em toda a primeira parte a “Profissão de fé” do batizado. Há ali uma reciprocidade entre a revelação de Deus para o homem e a resposta humana de fidelidade. Ali se dá também a articulação dos “três capítulos”: a fé na Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.
Já em seguida se estuda como se dá a ação de Deus (para manifestar a Salvação) na realização das obras de Jesus Cristo e da ação do Espírito Santo, também hoje pronunciadas e manifestadas nas liturgias que são celebradas. Por isso, a liturgia é o pedestal da vivência dos Sacramentos da Fé.
São “bem-aventurados” os que se identificam numa ação livre e despojada, munidos pela fé e graça de Deus, em favor dos pobres e descrentes. Aí se manifesta a caridade, que acontece a partir dos Mandamentos de Deus.
Porém, toda a ação do cristão, mesmo fundamentada na catequese, se torna fraca se não for alimentada pela oração. Daí a importância da oração contínua na vida de fé. O Catecismo da Igreja Católica foi assim pensado para condensar a doutrina e os valores da fé católica. Em sua linguagem encontramos inúmeras referências bíblicas. Algumas não são citadas, mas o estudo e a reflexão apresentados vêm ao encontro do que Jesus ensinou aos seus discípulos e às multidões que O seguiam, presentes na Sagrada Escritura. Os Evangelhos registram o que Jesus falou e fez em favor dos que querem seguir e estar com Deus. Este “estar com Deus” se inicia no aqui e agora toda vez que vivemos plenamente os valores por Ele ensinados.
O “Ano da Fé” nos aproxima oportunamente a reler o Catecismo da Igreja Católica para sermos mais santos, fraternos e humanos. Deus abençoe a todos na recuperação do estudo do Catecismo da Igreja Católica!
          † Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ






No mês de novembro é um mês especial aqui na cidade de Santarém/Pará, pois comemora-se o Círio da Conceição padroeira dos Santarenos.

A imagem de nossa Senhora sairá Praça de São Sebastião, a chegada será na Praça da Matriz, num percurso de 7km, são milhares de católicos caminhando pelos bairros da cidade, e outros tantos na grande corda que cerca a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
A multidão é tão grande, que tem pessoas saindo e outras chegando ao destino, no percurso são dezenas de homenagens, inclusive da nossa Banda Obra nova (www.bandaobranova.com.br), que durante todo o círio cantararemos músicas marianas.
Nossa Senhora da Conceição, com cabelos naturais e manto belíssimo, trabalhado a mão com bordados e pérolas. Todos os anos o manto é retocado pela mesma pessoa, no museu da matriz está exposto diversos mantos de Nossa Senhora, todos valiosíssimos.
Igreja Nossa Senhora da Conceição - Matriz
Todos querem homenagear Maria com músicas, fogos, promessas e muitos outros. Em todo o percurso as ruas são enfeitadas, outros pagam promessas com pedras na cabeça, filhos vestidos de anjinhos, muitos colocam pequenos altares em frente as suas residências com imagens de Nossa Senhora para desta forma também agradecer a mãe de Jesus.
No final da procissão, é realizado como de costume uma missa campal na praça da matriz que fica pequena para tanta gente, católicos de Santarém e de cidades vizinhas vem prestigiar este que é o segundo maior movimento católico do estado do Pará, ficando para trás somente de Belém com o Círio de Nazaré. 
No primeiro domingo após o círio realiza-se a  Caminha de Fé com Maria, com saída da cidade visinha de Mojuí dos Campos a noite depois da missa, com chegada em Santarém pela manhã com missa campal, são exatamente 37 km de sofrida caminhada, confesso que até tentei participar, mas fiquei pelo caminho, faltou poucos kilometros mas não aguentei, afinal, 37 km são 37 km. As pessoas se preparam bem antes de caminhar, coisa que não fiz e acabei não completando o percurso, mas bem que tentei.
Só vendo para crer, em toda a adrugada aquela imensa multidão caminhado e cantando, nessas horas e que conhecemos que ainda existem milhares de católicos espalhado por este Brasil, são kilometros e kilometros, olhava o horizonte e avistava aquele tapete escuro de cabecinhas, muitos pensam que os católicos diminuiram mas nestas horas vemos que cada vez mais aumentam, todos apertados uns aos outros, alegres e clamando Nossa Senhora da Conceição Rogai por nós!.
Após a missa Campal na frente da Igreja Matriz, e dado início a semana de festas com arraial e atrações todas as noites até o dia 8 de dezembro que finaliza com a queima de fogos, muito lindo por sinal.
Neste ano notei algo diferente já no início de novembro, na missa aqui no bairro o padre benzeu seis imagens em miniatura de Nossa Senhora e disse que as mesmas iriam perigrinar durante o todo o mês, e hoje dia 05 de novembro a imagem veio parar em minha casa, quanto ogulho, recebi-a com muito carinho após rezarmos o terço.
Aproveitei para tirar algumas fotos próximo ao meu pequeno altar, pois era oportunidade única ter aquela imagem em casa.





Meu pequeno altar.
A noite aquela multidão de devotos vieram em minha casa continuar com
 a peregrinação, hoje a imagem ficou em outro lar, como sempre reza-se 
o terço, e no caminho o tempo todo cantando.
Mãezinha querida como te amamos. ROGAI POR NÓS SANTA MÃE DE DEUS.



Fonte: james/ espacojames.com.br


CONSTITUIÇÃO CONCILIAR
 SACROSANCTUM CONCILIUM SOBRE A SAGRADA LITURGIA

PROÉMIO
Fim do Concílio e sua relação com a reforma litúrgica
1. O sagrado Concílio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja. Julga, por isso, dever também interessar-se de modo particular pela reforma e incremento da Liturgia.
2. A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, «se opera o fruto da nossa Redenção» (1), contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultâneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na acção e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a acção à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos (2). A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito (3), até à medida da idade da plenitude de Cristo (4), robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações (5), para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos (6), até que haja um só rebanho e um só pastor (7).
Aplicação aos diversos ritos
3. Entende, portanto, o sagrado Concílio dever recordar os princípios e determinar as normas práticas que se seguem, acerca do incremento e da reforma da Liturgia.
Entre estes princípios e normas, alguns podem e devem aplicar-se não só ao rito romano mas a todos os outros ritos, muito embora as normas práticas que se seguem devam entender-se referidas só ao rito romano, a não ser que se trate de coisas que, por sua própria natureza, digam respeito também aos outros ritos.
4. O sagrado Concílio, guarda fiel da tradição, declara que a santa mãe Igreja considera iguais em direito e honra todos os ritos legitimamente reconhecidos, quer que se mantenham e sejam por todos os meios promovidos, e deseja que, onde for necessário, sejam prudente e integralmente revistos no espírito da sã tradição e lhes seja dado novo vigor, de acordo com as circunstâncias e as necessidades do nosso tempo.


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