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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Cristãos sendo espancados e queimados vivos na Costa do Marfim
Quem apóia o assassinato de crianças faz pior que isso:
"Quóniam omnes dii géntium dæmónia" Ps. XCV, 5
"Usquequo, Domine, sanctus et verus, non iudicas et vindicas sanguinem
nostrum de his, qui habitant in terra?" APOCALIPSIS VI, 9
Como
bem diz o salmista: "Os deuses dos pagãos são demônios". Também os
filhos de Aarão, por ter colocado no altar um fogo profano, contra os
preceitos do Senhor, foram mortos no mesmo instante pela divina
vingança [Cf Lev 10,1-2; Num 3,4].
"7 Por acaso não
fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e
noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?" Lucas XVIII
"Abertura do quinto selo: oração dos mártires
9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens
imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que
eram depositários.
10 E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando
tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e
sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?
11 Foi
então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que
aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos
companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos."
Apocalipse IX, 9-10
Mateus 5:
"1 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12
Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus,
pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós."
Peçamos a Nosso Senhor para sermos fiéis e JAMAIS abandoná-Lo, pois Seu
Juízo será sem misericórdia para quem não foi misericordioso. Sei que
este vídeo é forte chocante, mas QUEM É ABORTISTA FAZ PIOR, MUITO PIOR!
"Quóniam omnes dii géntium dæmónia" Ps. XCV, 5
"Usquequo, Domine, sanctus et verus, non iudicas et vindicas sanguinem nostrum de his, qui habitant in terra?" APOCALIPSIS VI, 9
Como bem diz o salmista: "Os deuses dos pagãos são demônios". Também os filhos de Aarão, por ter colocado no altar um fogo profano, contra os preceitos do Senhor, foram mortos no mesmo instante pela divina vingança [Cf Lev 10,1-2; Num 3,4].
"7 Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?" Lucas XVIII
"Abertura do quinto selo: oração dos mártires
9 Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários.
10 E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?
11 Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos." Apocalipse IX, 9-10
Mateus 5:
"1 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós."
Peçamos a Nosso Senhor para sermos fiéis e JAMAIS abandoná-Lo, pois Seu Juízo será sem misericórdia para quem não foi misericordioso. Sei que este vídeo é forte chocante, mas QUEM É ABORTISTA FAZ PIOR, MUITO PIOR!
O que significam alguns termos em latim usados pelo Vaticano?
Muitas palavras utilizadas na linguagem eclesiástica provém da tradição milenar da Igreja
A
língua oficial da Igreja é o latim. É por isso que a maioria dos termos
utilizados ainda hoje pelo Vaticano não sofreram alterações mesmo após
o desenvolvimento das chamadas línguas modernas. O latim, que surgiu na
região Lazio, onde fica localizada a cidade de Roma, foi a língua
oficial do Império Romano e continuou sendo depois que o cristianismo
passou a ser a religião oficial do Império sob a declaração de
Constantino, no ano 313. Hoje, a Acta Apostolicae Sedis, ou
seja, as atas oficiais da Santa Sé ou boletins diários, além de
decretos e documentos pontifícios, são redigidos oficialmente em latim
e posteriormente assinados pelo Santo Padre.
Dicastérios, Visita ad limina apostolorum, Carmelengo. Com certeza estas palavras são bastante familiares dentro da linguagem eclesiástica. Familiares na escrita, mas talvez não tão familiares na compreensão.
A equipe do noticias.cancaonova.com selecionou três termos utilizados pelo Vaticano que expressam funções ou situações importantes que fazem parte de determinados tempos fortes da Igreja.
Dicastérios, Visita ad limina apostolorum, Carmelengo. Com certeza estas palavras são bastante familiares dentro da linguagem eclesiástica. Familiares na escrita, mas talvez não tão familiares na compreensão.
A equipe do noticias.cancaonova.com selecionou três termos utilizados pelo Vaticano que expressam funções ou situações importantes que fazem parte de determinados tempos fortes da Igreja.
Dicastérios: Do grego δικαστης,
juiz, são os órgãos ou diversos departamentos que compõem a Cúria
Romana. Assim como em um governo que possui os seus respectivos
ministérios, os dicastérios são as várias formas de atuação da Santa
Sé. Por exemplo: Pontificio Conselho para os leigos, Congregação para a
causa dos Santos, Pontífício Conselho para as Comunicações Sociais e
etc.
Cardeal Carmelengo da Santa Igreja Romana:
Do latim Carmalingus, que significa aquele que tem acesso aos aposentos
do Soberano. Ele tem a função de assumir o governo da Igreja durante a
sede vacante, ou seja, após a morte de um Papa, apesar de neste período
ele não estar autorizado a redigir encíclicas ou documentos oficiais. Após
a morte de um pontífice, é o carmelengo que atesta a morte do mesmo
fazendo posteriormente o anúncio oficial ao Decano do Colégio
Cardinalício, o qual se encarregará de fazer o anúncio público. Logo
após a constatação da morte, conforme manda a tradição, o carmelengo
também remove o anel de pescador da mão direita do Papa falecido e o
quebra demontrando o fim do governo daquele pontífice. O atual Cardeal
Carmelengo é Tarcísio Bertone, também Secretario de Estado do Vaticano.
Visita ad limina sacra apostolorum:
Frase latina que significa Visita aos túmulos dos apóstolos é uma
visita realizada pelas bispos de cada país a cada 5 anos. Durante as
visitas, as conferências de bispos visitam as 4 basílicas papais,
sobretudo aquelas onde estão enterrados os dois apóstolos considerados
colunas da Igreja, no caso São Pedro e São Paulo. Durante a ad limina
que não tem duração específica pois depende do número de bispos daquele
país, os prelados realizam visitas ao Papa e aos vários organismos da
Curia Romana.
"Deus é o verdadeiro patrão do mundo", não o homem, afirma Papa
''A vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além''', afirma Bento XVI
O Pontífice salientou que, em certos panoramas do mundo pós-moderno, Deus parece ausente e o homem é apresentado como o único patrão, o regente de tudo. "Tudo parece depender somente do homem. E, às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, devido ao que nós pensamos que Deus tenha como que se retirado, tenha nos, por assim dizer, abandonado a nós mesmos", advertiu
.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI
.: Oração do Angelus na voz do Papa
Nessa perspectiva, o Evangelho do dia - "Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo" (Mc 13,35-36) - indica o que o Tempo do Advento vem a cada ano recordar essa vigilância aos cristãos.
"Para que a nossa vida reencontre a sua justa orientação, em direção ao rosto de Deus. O rosto não de um 'patrão', mas de um Pai e de um Amigo", disse o Papa.
"Vigiai!" (Mc 13,37), o apelo de Jesus no Evangelho, "é um apelo salutar a recordar-nos que a vida não tem somente a dimensão terrena, mas é projetada rumo a um 'além', como uma muda que brota da terra e abre-se para o céu", explica o Bispo de Roma. Assim, o homem, como "muda" pensante, "será chamado a dar conta de como viveu, de como utilizou as próprias capacidades: se as reteve para si ou as fez desfrutar para o bem dos irmãos", enfatizou o Pontífice.
O Angelus
O encontro do Santo Padre com os cerca de 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 12h (horário de Roma - 9h no horário de Brasília).
Bento XVI também falou sobre a Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto.
"Amanhã começarão em Durban, na África do Sul, os trabalhos da Convenção da ONU sobre mudanças climáticas e o Protocolo de Kyoto. Desejo que todos os membros da comunidade internacional concordem uma resposta responsável, credível e solidária com relação a esse preocupante e complexo fenômeno, tendo em conta as exigências das populações mais pobres e das gerações futuras".Ao final do Angelus, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa afirmou:
"Saúdo com particular afeto os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta oração do Angelus, nomeadamente os fiéis vindos de Lisboa e de Setúbal. O tempo do Advento convida-nos a fazer nossa a primeira vinda do Filho de Deus a fim de nos prepararmos para o seu regresso glorioso. Neste sentido, tomai por modelo e intercessora a Virgem Maria. E que Deus vos abençoe!".
Maria é modelo para viver Advento, diz Cardeal em mensagem
O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma Mensagem aos sacerdotes de todo o mundo por ocasião do Tempo do Advento. No texto, ele propõe particularmente uma atitude de Maria como modelo a se viver durante o Advento: a vigilância.
"Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa é constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à 'categoria da possibilidade'", escreve.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Cardeal Piacenza
Piacenza recorda que a Virgem Maria continuamente "fazia memória" dos acontecimentos que Deus operou em sua vida e, ao mesmo tempo, vivia disponível e aberta ao "possível", ou seja, à concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e mais inesperadas.
"Peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade", pede.
O Cardeal também pede um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens confiados aos sacerdotes.
"A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo".
Piacenza conclui sua mensagem pedindo a cada sacerdote um "apoio orante" ao ministério que ele, como Cardeal, desempenha. "Implorando ao Senhor, diante do presépio, que nos ajude a tornarmo-nos, a cada dia, aquilo que somos!".
Do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete no Reino do Céu do Reino
O Reino dos Céus tem o tamanho de
uma caridade sem limites; engloba os indivíduos «homens de todas as
tribos, línguas, povos e nações» (Ap 5,9) e ninguém o achará apertado,
pois ele espraia-se e a glória de cada um aumenta na mesma proporção. É
isso que leva Santo Agostinho a dizer: «Quando muitos tomam parte da
mesma alegria, a alegria de cada um torna-se mais abundante, porque
todos se arrebatam uns aos outros.» Esta vastidão do Reino está
expressa nestas palavras das Escrituras: «Pede-me e Eu te darei os
povos como herança» (Sl 2,8); «Do Oriente e do Ocidente, muitos virão
sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do
Céu». Nem a multidão de quantos o desejam, nem a multidão de quantos
existem, nem a multidão de quantos o possuem, nem a multidão de quantos
chegam tornará mais estreito o espaço neste Reino, nem incomodará seja
quem for.
Mas porque devo estar confiante ou
ter esperança de possuir o Reino de Deus? Devido à generosidade de
Deus, que me convida: «Procurai primeiro o Reino de Deus» (Mt 6,33).
Devido à verdade que me consola: «Não temas, pequenino rebanho, porque
aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino» (Lc 12,32). Devido à bondade e à
caridade que me redime: «Tu és digno de receber o livro e de abrir os
selos; porque foste morto e, com Teu sangue, resgataste para Deus
homens de todas as tribos, línguas, povos e nações; e fizeste deles um
reino e sacerdotes para o nosso Deus; e reinarão sobre a terra» (Ap
5,9-10).
"A vocação e a missão do fiel leigo" é o tema da palestra de Ironi Spuldaro que inicia com um intenso momento de oração.
"A misericórdia não depende da humanidade, depende de você", alerta o palestrante.
Ele convida a todos a refletirem o texto bíblico de mateus 5,7: "Bem aventurados os misericordiosos". "A Igreja surgiu com o Pentecostes, mas não sobrevive sem a misericórdia", destaca. |
O presépio hoje
São Francisco e a história de uma tradição natalina
Quem
inventou o presépio?, Por que o fez? O que tem a ver São Francisco com
a história do presépio? Qual é o significado? Por que esta tradição
resiste ao longo do tempo?
Para conhecer e aprofundar a história do presépio e a sua atualidade
também no mundo moderno de hoje, ZENIT entrevistou o padre Pietro
Messa, diretor da Escola Superior de Estudos Medievais e Franciscanos
da Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.
Qual a relação entre São Francisco e o presépio?
Em 1223, exatamente no dia 29 de
novembro, o Papa Honório III com a Bula Solet annuere aprovou
definitivamente a Regra dos Frades Menores. Nas semanas seguintes
Francisco de Assis dirigiu-se para o eremitério de Greccio, onde
expressou seu desejo de celebrar o Natal naquele lugar.
Para uma pessoa do local ele
disse que queria ver com os "olhos do corpo" como o menino Jesus, na
sua escolha de humilhação, foi deitado numa manjedoura. Portanto,
determinou que fossem levados para um lugar estabelecido um burro e um
boi – que de acordo com a tradição dos Evangelhos apócrifos estavam
junto do Menino - e sobre um altar portátil colocado na manjedoura foi
celebrada a Eucaristia. Para Francisco, como os apóstolos viram com os
olhos corporais a humanidade de Jesus e acreditaram com os olhos do
espírito na sua divindade, assim a cada dia quando vemos o pão e o
vinho consagrados sobre o altar, acreditamos na presenção do Senhor no
meio de nós.
Na véspera de Natal em Greccio não
haviam nem estátuas e nem pinturas, mas apenas uma celebração
Eucaristica numa manjedoura, entre o boi e o jumento. Só
mais tarde é que este evento inspirou a representação do Natal através
de imagens, ou seja, por meio do presépio, no sentido moderno.
Por que fez isso?
Francisco era um homem muito concreto e
para ele era muito importante a encarnação, ou seja, o fato de que o
Senhor fosse tangível por meio de sinais e de gestos, antes de mais
nada, pelos sacramentos. A celebração de Greccio se coloca justamente
neste contexto.
Como você explica a popularidade e a disseminação dos presépios?
Francisco morreu em 1226 e em 1228 foi
canonizado pelo Papa Gregório IX; desde aquele momento a sua história
foi contada, evidenciando a novidade e, graças também à obra dos Frades
Menores, a devoção à São Francisco de Assis se espalhou sempre mais em
um modo capilar. Como conseqüência também o acontecimento de Greccio
foi conhecido por muitas pessoas que desejavam retratá-lo e replicá-lo,
passando a apresentar e promover o presépio. Desta forma se tornou
patrimônio da cultura e da fé popular.
Qual é o significado e por que a Igreja convida os fiéis a representar, construir, ter presépios em casa e em lugares públicos?
A Igreja sempre deu importância aos sinais, especialmente litúrgico sacramentais, tendo sempre o cuidado de que não terminassem numa espécie de superstição. Alguns gestos foram encorajados porque eram considerados adequados para a propagação do Evangelho e entre esses está justamente o presépio que sua simplicidade dirige toda a atenção à Jesus.
Qual é a relação entre o presépio e a arte? Por que tantos artistas o têm pintado, esculpido, narrado, ....?
Devido à sua plasticidade o presépio presta-se às representações na qual o particular pode se tornar o sinal da realidade quotidiana da vida. E justo esses detalhes da vida humana - os vestidos dos pastores, as ovelhas pastando, o menino preso à saia da mãe, etc - foram representados também como indícios ulteriores do realismo cristão que emana da Encarnação.
O que você acha da devoção popular pelo presépio ainda muito difundida entre o povo? Deve ser estimulada ou limitada?
Como São Francisco cada homem e mulher
precisa de sinais; alguns já são incompreensíveis enquanto que outros
pela sua simplicidade e imediatismo têm ainda uma eficácia. Entre estes
podemos colocar o presépio e, portanto seja sempre bem vinda a sua
propagação.
Tendo em conta este debate,
sexta-feira, 18 novembro, foi realizada uma reunião na Pontifícia
Universidade Antonianum (Hall Jacopone da Todi), com Fortunato lozzelli
e Alessandra Bartolomei Romagnoli justamente sobre os lugares de
Francisco de Assis na região do Lácio, com particular atenção para o
santuário franciscano de Greccio.
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Mãe da Misericórdia
Existe
uma íntima relação entre Maria Santíssima, a Mãe de Jesus, o mistério
da misericórdia divina e a prática da misericórdia. Maria está desde a
sua concepção envolta na misericórdia infinita do Pai, pelo Filho e no
Espírito (preservada do pecado e do demônio), ao mesmo tempo em que o
seu agir – antes e depois da sua Assunção – está assinalado pelo amor
efetivo aos seres humanos (especialmente pelos pecadores e sofredores).
Oficialmente
a Igreja Católica aprovou a 15/8/1986 o formulário da Missa Votiva
“Santa Maria, Rainha e Mãe de Misericórdia”, importante marco para a
história de sua veneração – sem nos esquecermos que a 30/11/1980 o Papa
João Paulo II destacara na sua Encíclica Dives in misericordia que
Maria é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia
divina” (n. 9). Anos depois o Catecismo da Igreja Católica (1997) dirá
que ao rezar na Ave-Maria: “rogai por nós, pecadores”, estamos
recorrendo à “Mãe da misericórdia” (n. 2677).
A
invocação “Salve, Rainha de misericórdia” se encontra pela primeira vez
com o Bispo Adhémar, de Le Puy (+ 1098); destaca a qualidade do olhar
materno de Maria: “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”, e
conclui com o sentido desta sua misericórdia: “ó clemente, ó piedosa, ó
doce, Virgem Maria”. Já o título “Mãe de Misericórdia” se crê que foi
dado pela primeira vez a Maria por Santo Odão (+942), abade deCluny.
“Ego sum Mater misericordiae” (Eu sou a Mãe de Misericórdia), Maria lhe
teria dito em sonho.
No mundo
oriental podemos encontrar testemunhos ainda mais antigos. O padre
oriental da Tiago de Sarug (+521), aplicou a Maria explicitamente o
título de “Mãe de misericórdia” (Sermo de transitu), o que é por muitos
considerado como sua primeira atribuição em absoluto.
Relação com a Mensagem da Divina Misericórdia
Relação com a Mensagem da Divina Misericórdia
Em
Vilna, capital da Lituânia, se venera a imagem da Mãe da Misericórdia
de Aušros Vartai (Portal da Aurora) desde 1522, localizada numa das
entradas do antigo muro. Em 1773 o Papa Clemente XIV concedia
indulgências a quem rezasse ali com devoção, e em 1927 o Papa Pio XI
permitiu que a pintura fosse solenemente coroada com o título de Maria,
Mãe de Misericórdia. Sua festa é celebrada a 16 de novembro.
Em
nossos tempos, Santa Faustina Kowalska†, mística polonesa, nos repropõe
a centralidade da Divina Misericórdia para a fé e a vida da Igreja,
recorrendo a Maria Santíssima como Mãe da Misericórdia, padroeira da
Congregação religiosa a que pertencia (cf. Diário 79, 449, 1560), cuja
festa celebravam (a Congregação) em 5 de agosto. Por Providência
divina, a primeira vez em que a imagem de Jesus Misericordioso foi
publicamente venerada foi justamente em Vilna (cf. Diário, 417).
Em
qual sentido podemos proclamar Maria como Mãe de misericórdia? Sem
cometer o grave equívoco de pensar que a misericórdia é reservada a
Maria e a justiça a Jesus (como muitos medievais chegaram a pensar), o
título “Mãe da Misericórdia” ou “Mãe de misericórdia” assim se
justifica: Maria é a mulher que experimentou de modo único a
misericórdia de Deus – que a envolveu de modo particular desde a sua
Imaculada Conceição, passando pela Anunciação, como discípula fiel do
seu Filho, até o grande momento da Sua Páscoa (paixão, morte,
ressurreição, glorificação e Pentecostes). Ela é kecharitoméne, “cheia
de graça”, ou seja, totalmente transformada pela benevolência divina
(cf. Ef 1,6).
Maria é a mãe que
gerou a misericórdia divina encarnada – graça extraodinária que coloca
a jovem Maria, a partir da Encarnação do Filho de Deus, numa relação
inimaginável de intimidade com o próprio “Pai das misericórdias” (2Cor
1,3). A partir do seu “eis-me aqui” e o seu “faça-se”, a misericórdia
divina se faz carne e entra na história!
Maria
é a profetisa que exalta a misericórdia de Deus – pois no seu cântico o
“Magnificat” por duas vezes – unida ao Filho do Altíssimo e ao seu
Espírito – ela louva ao Pai misericordioso: “a sua misericórdia se
estende de geração em geração sobre aqueles que o temem”; “socorreu
Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia” (Lc 1,50.54).
Maria
é a intercessora incansável do povo de Deus – elevada aos Céus em corpo
e alma, Maria não deixa de apresentar as necessidades dos fiéis ao seu
Filho, a quem rogou pelos esposos de Caná, quando vivia na terra (cf.
Jo 2,1ss). Ela “continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”,
ensina o Concílio Vaticano II (Lumen gentium, n. 62), praticando assim
a misericórdia, sobretudo para com os que padecem dos males da alma
(pecadores), mas também do corpo (todos que sofrem).
Maria
é a apóstola incansável da misericórdia divina – com a permissão e o
envio do seu Filho, Maria visitou inúmeras vezes os seus filhos ainda
peregrinos neste mundo, o que podemos contemplar nas aparições que já
gozam de beneplácito eclesial (Guadalupe, La Salette, Lourdes, Knock,
Fátima etc.), convidando a todos a se aproximarem do “trono da graça”
que é o seu Filho. Com o seu coração compassivo de Mãe, não poderia
permanecer indiferente às mazelas dos seus filhos neste vale de
lágrimas!
A Mãe de Jesus e nossa merece, portanto, ser honrada como Mãe da Misericórdia e Mãe de misericórdia! Ó Maria, Mãe que experimentastes e gerastes a Misericórdia, Mãe que proclamais e exerceis a misericórdia, fazei de nós autênticos apóstolos deste mesmo mistério de amor em nossos tempos. Amém.
A Mãe de Jesus e nossa merece, portanto, ser honrada como Mãe da Misericórdia e Mãe de misericórdia! Ó Maria, Mãe que experimentastes e gerastes a Misericórdia, Mãe que proclamais e exerceis a misericórdia, fazei de nós autênticos apóstolos deste mesmo mistério de amor em nossos tempos. Amém.
X Congresso Nacional da Divina Misericórdia
Agradecemos a Deus pela oportunidade e pela realização do X Congresso Nacional da Divina Misericórdia. Cerca
de 900 pessoas de diversos estados brasileiros, da Argentina e do
Paraguai se reuniram para conhecer um pouco mais e experimentar o amor
misericordioso do Senhor, tão necessário à humanidade. Agradecemos aos congressistas, aos padres e palestrantes.
Pedimos desculpas aos Devotos que nos acompanharam pela WebTV Divina Misericórdia, pois a "audiência" foi tão grande que o servidor da WebTV não suportou e ficou "fora do ar" durante algum tempo.
Esperamos em Deus, no próximo ano, o XI Congresso - desde já o depositamos nas mãos da Mãe Imaculada e de Jesus misericordioso.
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