Muitas palavras utilizadas na linguagem eclesiástica provém da tradição milenar da Igreja
A
língua oficial da Igreja é o latim. É por isso que a maioria dos termos
utilizados ainda hoje pelo Vaticano não sofreram alterações mesmo após
o desenvolvimento das chamadas línguas modernas. O latim, que surgiu na
região Lazio, onde fica localizada a cidade de Roma, foi a língua
oficial do Império Romano e continuou sendo depois que o cristianismo
passou a ser a religião oficial do Império sob a declaração de
Constantino, no ano 313. Hoje, a Acta Apostolicae Sedis, ou
seja, as atas oficiais da Santa Sé ou boletins diários, além de
decretos e documentos pontifícios, são redigidos oficialmente em latim
e posteriormente assinados pelo Santo Padre.
Dicastérios, Visita ad limina apostolorum, Carmelengo. Com certeza estas palavras são bastante familiares dentro da linguagem eclesiástica. Familiares na escrita, mas talvez não tão familiares na compreensão.
A equipe do noticias.cancaonova.com selecionou três termos utilizados pelo Vaticano que expressam funções ou situações importantes que fazem parte de determinados tempos fortes da Igreja.
Dicastérios, Visita ad limina apostolorum, Carmelengo. Com certeza estas palavras são bastante familiares dentro da linguagem eclesiástica. Familiares na escrita, mas talvez não tão familiares na compreensão.
A equipe do noticias.cancaonova.com selecionou três termos utilizados pelo Vaticano que expressam funções ou situações importantes que fazem parte de determinados tempos fortes da Igreja.
Dicastérios: Do grego δικαστης,
juiz, são os órgãos ou diversos departamentos que compõem a Cúria
Romana. Assim como em um governo que possui os seus respectivos
ministérios, os dicastérios são as várias formas de atuação da Santa
Sé. Por exemplo: Pontificio Conselho para os leigos, Congregação para a
causa dos Santos, Pontífício Conselho para as Comunicações Sociais e
etc.
Cardeal Carmelengo da Santa Igreja Romana:
Do latim Carmalingus, que significa aquele que tem acesso aos aposentos
do Soberano. Ele tem a função de assumir o governo da Igreja durante a
sede vacante, ou seja, após a morte de um Papa, apesar de neste período
ele não estar autorizado a redigir encíclicas ou documentos oficiais. Após
a morte de um pontífice, é o carmelengo que atesta a morte do mesmo
fazendo posteriormente o anúncio oficial ao Decano do Colégio
Cardinalício, o qual se encarregará de fazer o anúncio público. Logo
após a constatação da morte, conforme manda a tradição, o carmelengo
também remove o anel de pescador da mão direita do Papa falecido e o
quebra demontrando o fim do governo daquele pontífice. O atual Cardeal
Carmelengo é Tarcísio Bertone, também Secretario de Estado do Vaticano.
Visita ad limina sacra apostolorum:
Frase latina que significa Visita aos túmulos dos apóstolos é uma
visita realizada pelas bispos de cada país a cada 5 anos. Durante as
visitas, as conferências de bispos visitam as 4 basílicas papais,
sobretudo aquelas onde estão enterrados os dois apóstolos considerados
colunas da Igreja, no caso São Pedro e São Paulo. Durante a ad limina
que não tem duração específica pois depende do número de bispos daquele
país, os prelados realizam visitas ao Papa e aos vários organismos da
Curia Romana.
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