domingo, 12 de dezembro de 2010

Juventude

INTRODUÇÃO:

Há quatro tipos de juventude:


1- Teórica: acentuada na força corporal, impulso à audácia. Época do crescimento do corpo com todas suas conseqüências no estado afetivo dos jovens. Brincadeiras de agressão corporal, força física, competição.


2- Intelectual: acentuada curiosidade em conhecer, aprender, Interessar-se por tudo... (nas brincadeiras sempre surgem coisas novas que aprenderam há pouco). É a época da qual os velhos dizem: “no meu tempo... se fazia assim”...


3- Juventude afetiva: tem características diferentes da infância, da adolescência. Mas traz toda a carga afetiva vivida lá: boa ou ruim ou imatura – vivencias da fase anterior que deveriam ter desaparecido com ela, mas que o indivíduo por imaturidade as traz para a faixa etária seguinte.


4- Espiritual: a juventude do corpo perece um dia; a intelectual também; só ficará a espiritual.


AUTOR: “Sois tão jovens quanto vossa fé, tão velhos quanto vossa dúvida, tão jovens quanto vossa autoconfiança, tão jovens quanto vossa esperança, tão velhos quanto vosso desânimo”.


EVOLUÇÃO NA FÉ


1- A criança: crê, mas não pensa.


2- O adolescente: pensa, mas não crê – começam as dúvidas.


3- O adulto: crê e pensa.


O adolescente, em matéria religiosa, é inseguro, descrente, como no resto de sua vida afetiva.


Por isto não basta dizer uma vez as verdades. É preciso repeti-las, sempre inserindo algum aspecto novo.


A meta de toda a pessoa é achar a Deus. Mas para encontrar-se com Deus ele deve antes se encontrar consigo mesmo.


Começaremos por isso, conhecendo o que nós somos...


Vocês acharão a Deus só depois de ter achado a vocês mesmos.


Achar o Deus que esta dentro de vocês, não fora: O Deus do céu, dos altares, da Bíblia...


Na escola vos é ensinado de tudo: menos o mais importante: O que vocês são, o vosso mundo interior.


Começaremos hoje uma longa expedição de exploração e conquista de nosso mundo interior. Não poderemos ver tudo aqui. Apenas começaremos.


Sto. Agostinho: ”Senhor, Tu estavas sempre dentro de mim. Mas eu não te achava porque te procurava sempre fora de mim”.


Vocês têm problemas... No grupo cada um irá recebendo resposta, solução...



JUVENTUDE AFETIVA


Adolescente: esta deixando de ser criança, mas ainda não é adulto. É fase passageira, período de passagem. Com ele é preciso fazer o que faz a alfândega: examinar qual a bagagem que ele pode levar para a idade adulta e qual devem deixar.


Chupetas: O adolescente pode estar levando muitos tipos de “chupetas” da infância. Estas podem passar para a idade adulta. Devem ficar na alfândega...


Quais são as “chupetas”?



TEMA:


1.Filho do pai e da mãe – irmão dos irmãos e irmãs – OS PAIS






2.Filho do Pai e da Mãe do céu – irmão de Jesus – Deus E MARIA.






3.Filho da Igreja – irmão de todos os batizados – cristão, católico.






Quem não viver bem estas 3 dimensões humanas é pessoas incompleta, imperfeita, com pouca felicidade...






ADOLESCÊNCIA


Levado do otimismo da infância.


É o desejo de participar de um mundo mais vasto, mas do seu modo: “com iniciativa pessoal”.


Luta para ser reconhecido e aceito pela sociedade adulta: é por isto que ele discute com paixão sobre suas opiniões com os adultos.


Desorientação, ansiedade: “não dá mais pé”, porque não se sente mais criança, mas também não se sente firme como adulto.


Se Sentido depreendido do mundo da infância e ainda não preso ao mundo adulto, agara-se ao que tem mais a mão: a sua pessoa, seu eu.


Desmorona-se o mundo idealista da infância...


Começa a constatar que os adultos, mesmo os pais não são tão perfeitos como quando ele, de pequeno imaginava...


Se ele se fixar demais nisto, crescerá um jovem pessimista, desconfiado, pouco capaz de estabelecer amizades e amar. Precisa ser advertido...


Uma compensação desta situação é pôr a sonhar a vida. É reação análoga à do bebe que não sendo satisfeito em seus desejos, põe-se a chupar o dedinho.


É solução prejudicial porque evitou o relacionamento com alguma pessoa.

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