terça-feira, 12 de julho de 2011

Santidade sem alarde

Existe a santidade e a pseudo-santidade. Jesus falou sobre ela em ( ) ( ) e em ( ). O leitor confira! Em tempos de alta-exposição em estádios, praças, templos e mídia todos, pregadores e pregadoras, correm o risco de agirem como e parecerem pseudo-santos; pseudo porque falsos, pseudo-santos porque santidade, ou é genuína ou não é. Se alguém é todo de Deus e dos outros não precisará fingir , se não for, não adiantará, porque, mais cedo ou mais tarde, as pessoas perceberão que era teatro: o pseudo-santo perseguia objetivos bem menos santos ao entortar a cabeça, amaciar a voz e assumir posturas de bem-aventurado, se é que existe isso. Quase toda postura tem o seu lado de impostura. Não sendo legítima quem a assume transforma-se em impostor.



Assim como se vê, nas pregações modernas, inúmeras caricaturas de Jesus, também se vê caricaturas de santos. Tomemos cuidado para que não aconteça conosco, se é que já não aconteceu! Santo que é santo não faz alarde de suas virtudes nem se submete ao marketing da fé que o exalta como o bem-bom da hora. Tudo o que ressalta e promove demais o pregador merece estudo e repulsa. Uma coisa é divulgar sua vinda e sua presença em alguma região. Outra é o tempo todo martelar no rádio ou na televisão as virtudes de os poderes do mais novo santo do pedaço que nunca deve ser questionado e tudo o que ele faz é certo porque o novo escolhido é ele!



O povo precisa de modelos e de santos, precisa ver seguidores de Jesus em ação. Mas evite procurá-los em quem se expõe demais. O mero fato de um pregador aparecer demais na mídia já deveria ser razão de estudos por parte daquela igreja. Com tanta gente que poderia dar seu contributo porque só ele por mais de dez horas por dia, em mais de trinta canais? Ele deveria ser o primeiro a evitar tal super-exposição. Onde há eu demais, em geral há Deus de menos. Deus é onipresente e não aparece. O pregador não deveria ser nem aparecer. Faustão e Hebe funcionam há anos porque aparecem uma vez por semana com alarde. Mas não é bom para o comunicador aparecer todos os dias com alarde. Se por força do ofício tiver que aparecer diariamente, faça-o sem alarde! Santo que é santo não alardeia, proclama! E jamais aceita ser proclamado!



Antes de apontar o dedo na direção dos outros, olhemos para nós mesmos. Há pesado marketing ao nosso redor? E a quem o marketing está ressaltando? A resposta mostrará se conseguiremos ser santos sem alarde!







www.padrezezinhoscj.com

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